Tudo o que não podia, vinha na cabeça!
Era a luta travada, o quero não quero! tudo o que eu reprimia, nela surgia! a cabeça estava lá no vento, dentro do x, sentindo o cheiro, até fugindo do medo.
A cabeça fértil, procurava conforto, almejava carinho. Disparava olhares ao torto, procurava sua presa! mas de tão fértil que era, às vezes secava a fonte que gotejava.
Era mês, era ano, das que iam passando, mas nada de novo, pois a repressão estava na sua mão e pulava dentro do coração. A mente que maquinava, nos braços do prazer, se fazendo derreter nas gorduras do viver!
Veio o grito da imaginação, mas logo dissipou! fique calmo, deixa estar! olha o irmão que vai te entregar na reunião! a cabeça que sonhou, a loucura que viveu, a bravura de resistir!
Cabeça fértil, cabeça humana de um moço que do destroço faz nascer as suas mudas de esperança e da bonança. A cabeça fértil fertilizou no oceano do amor!